A SOLUÇÃO DE FRAÇÃO: UM OLHAR SOBRE O MODO COMO PROFESSORES DOS ANOS INICIAIS RESOLVEM SITUAÇÕES QUE ENVOLVEM QUANTIDADES

Autores

  • Idemar Vizolli Universidade Federal do Tocantins
  • Marcos José Pereira Barros Universidade Federal do Tocantins

DOI:

https://doi.org/10.37781/vidya.v40i2.3205

Resumo

Analisamos, neste artigo, o modo como professores que ensinam Matemática nos 4º e 5º Anos do Ensino Fundamental resolvem situações de fração que envolvem quantidades. A abordagem metodológica é qualitativa e exploratória, desenvolvida na fase de sondagem de um Curso de Formação Continuada, que contou com a participação de oitenta e oito professores, os quais resolveram atividades relacionadas ao conceito de fração, considerando seus significados, registros de representação semiótica e características das quantidades. As análises consideraram o processo pelo qual os professores resolveram situações de fração que envolvem quantidades contínuas, discretas, intensivas e extensivas. Os resultados indicam que as situações de fração que envolvem quantidades, requerem a compreensão do significado de produto, o que muitas vezes não é trivial para os professores. Estes por sua vez, apresentam facilidade em resolver situações que comportam a relação parte-todo, em tarefas que envolvem quantidades discretas e contínuas.

Biografia do Autor

Idemar Vizolli, Universidade Federal do Tocantins

Possui graduação em Ciências Naturais pela UNIJUÍ - Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (1985), graduação em Matemática pela UnC - Universidade do Contestado (1997), Mestrado em Educação pela UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (2001) e Doutorado em Educação pela UFPR - Universidade Federal do Paraná (2006). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal do Tocantins, professor e orientador nos Programas de Mestrados Acadêmico e Profissional em Educação na UFT; no Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática (PPGECEM) na Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática (REAMEC); no Programa de Pós-Graduação em Educação na Amazônia (EDUCANORTE) - Associação Plena em Rede; Coordenador estadual da REAMEC. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Matemática, atuando principalmente nos seguintes temas: Etnomatemática, saberes e fazeres em contextos socioculturais, Proporção-porcentagem, ideias matemáticas, fração, registro de representação semiótica; Educação do Campo; Educação de Jovens e Adultos; e Educação Escolar Indígena. https://orcid.org/0000-0002-7341-7099

Marcos José Pereira Barros, Universidade Federal do Tocantins

Possui Mestrado Acadêmico em Educação (PPGE/UFT) pela Universidade Federal do Tocantins (2018), Especialização em Educação Matemática, pela Universidade Federal do Tocantins (2014) e Graduação em Licenciatura em Matemática pela Universidade Federal do Tocantins (2012). Atualmente é professor substituto no Magistério Superior no Curso de Licenciatura em Matemática da Universidade Federal do Tocantins (2013-2014 e 2017-2018). Docente no Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor) em 2014. Ministrou aulas de Matemática como professor da educação básica no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) de 2015-2018, professor da educação básica na Secretaria Estadual de Educação, Juventude e Esportes (SEDUC-TO) de 2012 até 2018. Tem experiência na área de Matemática, com ênfase em Matemática, atuando principalmente nos seguintes temas: educação matemática., interdisciplinaridade, pibid., geoplano e prática de ensino.

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Publicado

06.11.2020

Como Citar

Vizolli, I., & Barros, M. J. P. (2020). A SOLUÇÃO DE FRAÇÃO: UM OLHAR SOBRE O MODO COMO PROFESSORES DOS ANOS INICIAIS RESOLVEM SITUAÇÕES QUE ENVOLVEM QUANTIDADES. VIDYA, 40(2), 377–395. https://doi.org/10.37781/vidya.v40i2.3205