VIDYA https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/VIDYA <p>A <strong>VIDYA</strong> é uma <strong>publicação </strong><em><strong>on-line</strong></em><strong> semestral</strong> da Universidade Franciscana, inscrita no ISSN sob número 0104-270X, na versão impressa, até o v. 31, n. 1 de 2011 e, a partir do v. 32, n. 1 de 2012, sob número 2176-4603, na versão <em>on-line</em>. A revista <em>Vidya</em> tem seu nome inspirado no sânscrito, cujos significados – conhecimento, sabedoria, educação – refletem a orientação humanística da instituição a que está vinculada. A publicação possui o prefixo DOI 10.37781</p> <p>O periódico destina-se à divulgação da produção científica de professores e pesquisadores da Universidade Franciscana, bem como de outras Instituições de Ensino Superior. Lançada em novembro de 1976, por iniciativa da direção e dos professores da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Imaculada Conceição (FIC), a revista, até 1985, esteve voltada à publicação de artigos de todas as áreas da faculdade em cada exemplar e, a partir de 1994, passou a ser organizada por temáticas definidas a cada edição. A contar do primeiro semestre de 2007, a proposta editorial da <em>Vidya</em> voltou-se especificamente para a área da educação, em suas múltiplas dimensões.</p> <p>O Conselho Editorial reserva-se o direito de vetar a publicação de textos que não estejam de acordo com os objetivos da revista. Os artigos são avaliados, sem identificação de autoria, por membros do Conselho Consultivo. As afirmações e os conceitos contidos nos artigos publicados são de inteira responsabilidade dos autores.</p> <p>Em maio de 2014, o Conselho Editorial e a Comissão Editorial se fundiram e deram origem ao Conselho Editorial, que, a partir desse ano, definiu que a revista fosse relacionada ao Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática.</p> <p>Além disso, foi definido que seria editada pelo sistema SEER. Dessa forma, é recomendado que os trabalhos submetidos sejam relacionados às áreas de Ensino e Aprendizagem em Ciências e em Matemática, bem como formação de professores. Os trabalhos a serem submetidos à <em>Vidya</em> devem ser oriundos de pesquisadores doutores, mestres ou alunos de pós-graduação com doutores envolvidos e que sejam relacionados às áreas citadas.</p> <p><span style="text-decoration: underline;">O acesso para submissão e publicação é gratuito.</span></p> <p>A revista está em dia com as publicações anuais.</p> <p><strong>- Conheça as normas <a href="https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/VIDYA/about/submissions#onlineSubmissions">aqui</a></strong></p> <p><strong>- Em caso de dúvidas, entre em contato pelo e-mail:</strong> <a href="mailto:vidya@ufn.edu.br">vidya@ufn.edu.br</a></p> Editora UFN pt-BR VIDYA 0104-270X REFLEXÃO SOBRE RELAÇÕES ESPACIAIS E SEU ENSINO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: UM ESTUDO COM O MOUSE ROBOT https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/VIDYA/article/view/4925 <p>Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa qualitativa que analisou conhecimentos profissionais relacionados ao ensino das Relações Espaciais explicitados em um processo formativo com futuros professores. Utilizando atividades práticas com o Mouse Robot, um dispositivo educacional para programação de trajetórias, como catalisador da reflexão, a pesquisa incorporou o Marco Teórico de Shulman, especialmente o conhecimento do conteúdo. Os resultados revelaram discussões nos grupos durante a tarefa, ressaltando a necessidade de compreender a lateralidade do objeto em movimento. A Discussão Coletiva destacou o valor das setas como recurso visual e validou as representações expostas. As percepções das participantes evidenciaram a ampliação do entendimento da lateralidade e sua aplicação prática. A vivência promoveu a reflexão sobre a importância de atividades práticas aos alunos. A análise dos episódios reconheceu a contribuição do recurso para a formação docente, sublinhando a importância do desenvolvimento das habilidades espaciais para ampliar conhecimentos pedagógicos e curriculares.</p> Regiane Silva de Almeida Angelica da Fontoura Garcia Silva Copyright (c) 2024 VIDYA 2024-12-10 2024-12-10 45 1 1 16 10.37781/vidya.v45i1.4925 ASTRONOMIA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA PRÁTICA UTILIZANDO TDIC COMO FERRAMENTA ILUSTRATIVA E INTEGRADORA https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/VIDYA/article/view/4928 <p>O ensino de Astronomia na Educação Básica é desafiador devido à sua abstração conceitual e dos fenômenos que a envolvem. Com isso, a integração de Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs) no planejamento docente facilita o processo de ensino-aprendizagem. Nesse sentido, as Sequências Didáticas são valiosas para o planejamento das aulas de Ciências e a contemplação das habilidades e competências propostas. Este estudo visou elaborar, aplicar e validar uma Sequência Didática (SD) utilizando uma TDIC, o aplicativo móvel Stars and Planets para o 9° ano do Ensino Fundamental. Utilizando a metodologia da Engenharia Didática, a sequência foi desenvolvida considerando conhecimentos prévios, aplicação, análise de dados e validação. Os resultados obtidos foram significativos, validando a eficácia da SD no ensino de Astronomia, evidenciada pela comparação entre análises prévias e posteriores.</p> Bruno de Alencastro Louzada Ketelin Monique Cavalheiro Kieling Eliade Ferreira Lima Copyright (c) 2024 VIDYA 2024-12-10 2024-12-10 45 1 17 34 10.37781/vidya.v45i1.4928 METACOGNIÇÃO E TAREFA DE INVESTIGAÇÃO: POSSIBILIDADE PARA O ESTUDO DO CONCEITO DE DERIVADA https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/VIDYA/article/view/5036 <p>Este artigo é fruto de uma tese cujo objetivo foi analisar os resultados construídos sobre velocidade por meio de uma tarefa investigativa associada a questões metacognitivas. A intervenção pedagógica ocorreu na disciplina de Cálculo I, com uma turma de Licenciatura em Matemática, em uma Universidade do interior do Estado do Amazonas. Os dados foram produzidos mediante aplicações de tarefas investigativas combinadas com questões metacognitivas e registrados em um caderno de anotações e gravações de voz. A abordagem adotada foi qualitativa; já os dados coletados, analisados por intermédio da análise descritiva. Foi possível constatar que a aplicação da tarefa investigativa, associada à metacognição, contribuiu para a aprendizagem dos alunos, que construíram, quanto à velocidade, significados relacionados com o conceito de derivada.</p> Carlos José Ferreira Soares Marli Teresinha Quartieri Susana Paula Graça Carreira Copyright (c) 2024 VIDYA 2024-12-10 2024-12-10 45 1 35 55 10.37781/vidya.v45i1.5036 CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO DE ELABORAÇÃO DE UMA TAREFA SOBRE TRIÂNGULOS COM O SOFTWARE GEOGEBRA https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/VIDYA/article/view/5070 <p>Objetiva-se analisar o processo de elaboração de uma tarefa de Geometria Dinâmica, planejada de forma colaborativa por três professores de matemática, visando ao ensino de triângulos na educação básica. O estudo ocorreu durante uma Ação de Formação Continuada permanente, associada ao uso de Tecnologias Digitais em Educação Matemática, em uma escola estadual do ABC Paulista. Participaram três professores dos anos finais do Ensino Fundamental e os autores deste artigo. Elaborou-se a tarefa com base em um modelo teórico de Geometria Dinâmica, estruturado em torno de três elementos e sete marcadores - unidades de análise deste estudo -: quadro de referência, recontextualização reversa, contexto de referência, distribuição, estrutura, uso da linguagem, construção, relação pedagógica e engajamento. O modelo permitiu que os professores planejassem a tarefa em sua totalidade. Analiticamente, possibilitou avaliar o processo de elaboração da tarefa e o produto final, de forma sistematizada, contribuindo para a compreensão das escolhas feitas pelos elaboradores.</p> Maria Raiane da Silva Vinicius Pazuch Copyright (c) 2025 VIDYA 2025-03-05 2025-03-05 45 1 57 73 10.37781/vidya.v45i1.5070 UMA VISÃO DA FORMAÇÃO ESTOCÁSTICA DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA NO ESTADO DO TOCANTINS https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/VIDYA/article/view/5192 <p>A inclusão dos conteúdos de Estatística, Probabilidade e Combinatória nas recomendações curriculares de Matemática, em todos os níveis da Educação Básica, reforçou a necessidade de que o professor de Matemática também seja um educador estocástico. Assim, além dos conceitos e procedimentos relativos a essas temáticas, é essencial que aspectos teóricos e metodológicos sejam garantidos na formação do professor. Diante disso, este artigo se propõe a investigar a formação inicial promovida pelos cursos presenciais de Licenciatura em Matemática do Tocantins no que diz respeito aos conteúdos estocásticos, lançando mão da pesquisa bibliográfica e documental. Como ações exitosas, identificou-se o uso de tecnologias, a integração dos conteúdos com temas transversais e práticas como componente curricular e a abordagem da probabilidade frequentista. Porém, não há um determinado curso que abarque todos esses elementos ou explicite a existência de espaços nas disciplinas ofertadas para discutir o ensino e aprendizagem dos conteúdos estocásticos na Educação Básica.</p> Fernanda Vital Paula Celi Espasandin Lopes Copyright (c) 2025 VIDYA 2025-03-13 2025-03-13 45 1 75 95 10.37781/vidya.v45i1.5192 TÁ, MAS QUEM É TALES? AÇÕES DE ESTUDO E APRENDIZAGEM DE CONCEITOS RELACIONADOS À SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/VIDYA/article/view/5126 <p>O artigo aborda a temática da aprendizagem de conceitos relacionados à geometria e propõe solucionar a questão: quais ações de estudo desenvolvidas pelos estudantes sinalizam aprendizagem Matemática sobre semelhança de triângulos? Conexo à questão, tem-se o objetivo de analisar as ações de estudo desenvolvidas por estudantes do nono ano do Ensino Fundamental ao resolverem tarefas sobre semelhança de triângulos e suas relações com a aprendizagem dos investigados. Desenvolve-se metodologicamente um Experimento Didático Formativo com doze estudantes do nono ano de uma instituição de ensino da cidade de Goiânia. Os dados produzidos envolvem registros escritos da resolução pelos estudantes de tarefas, que são analisados com base na Teoria Histórico-Cultural. Os resultados demonstram ações relacionadas ao estudo do desenvolvimento histórico do conceito de semelhança, demonstrações das relações métricas no triângulo retângulo e resolução de exercícios que sinalizaram o engajamento dos estudantes ao mobilizarem seus processos de aprendizagem.</p> Bruno Silva Silvestre Everton José Goldoni Estevam Copyright (c) 2025 VIDYA 2025-04-29 2025-04-29 45 1 97 116 10.37781/vidya.v45i1.5126 MODELAGEM MATEMÁTICA: UM ESTUDO DAS RECONTEXTUALIZAÇÕES PEDAGÓGICAS DE PROFESSORES DA ESCOLA BÁSICA https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/VIDYA/article/view/5091 <p>Nesse artigo, temos por objetivo analisar como professores egressos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul recontextualizam a Modelagem Matemática na escola básica. Por meio de uma pesquisa qualitativa, a partir dos conceitos de classificação e enquadramento de Basil Bernstein, observamos como a recontextualização pedagógica é promovida pelos licenciados em suas práticas docentes. Analisamos os dados produzidos por meio de uma entrevista semiestruturada via Análise Textual Discursiva, gerando oito unidades de significado que constituem as categorias “Formação por Desempenho”, “Formação por Competência”, “Prática por Desempenho” e “Prática por Competência”. Concluímos que as práticas dos entrevistados apresentam enfraquecimento de classificação e enquadramento no aspecto de papel do professor, e seguem mais fortalecidas no aspecto de proposição de atividades de Modelagem Matemática. Consideramos que a análise realizada nesta pesquisa pode oferecer subsídios para a reflexão sobre a formação oferecida pela UFRGS e a influência dessa formação na atuação destes docentes.</p> Bruna Santos de Souza Marilaine de Fraga Sant'Ana Copyright (c) 2025 VIDYA 2025-06-13 2025-06-13 45 1 117 134 10.37781/vidya.v45i1.5091 MATERIAIS MANIPULATIVOS EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: CATEGORIZAÇÃO, USOS E EQUÍVOCOS https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/VIDYA/article/view/5285 <p>O objetivo deste texto é apresentar uma compreensão acerca de materiais manipulativos na Educação Matemática, bem como discutir seus usos, cuidados e equívocos nas práticas pedagógicas. Esses materiais, que no campo educacional englobam quaisquer objetos físicos, pictóricos ou virtuais utilizados como recursos para o ensino de determinado conhecimento, foram agrupados em três categorias: materiais didaticamente construídos, que incluem todo tipo de material criado artificialmente por educadores para simular objetos e relações matemáticas que estimulem a construção de ideias matemáticas; instrumentos culturais herdados da tradição, que acompanharam e auxiliaram o desenvolvimento teórico da matemática; e objetos retirados da vida cotidiana, que atestam, de certa forma, algum fragmento do conhecimento matemático. São apresentadas distinções entre materiais utilizados no ensino de números e operações, em se tratando da forma como assumem valores e a sua estruturação, além de uma aproximação ou distanciamento entre jogos e materiais manipulativos. Os prós e contras acerca da utilização de materiais manipulativos na educação matemática também são discutidos, com ênfase a possíveis equívocos quanto à produção ou utilização desses materiais. Por fim, concluiu-se que a eficiência e eficácia do uso de manipulativos parecem estar relacionadas a três variáveis: a escolha do material, a clara e participativa instrução do professor e a participação no uso do material pelos estudantes, por meio de um processo matemático, em que o professor e os seus alunos fazem e atribuem sentidos aos objetos manipulativos.</p> Everaldo Silveira Arthur Belford Powell Regina Célia Grando Copyright (c) 2025 VIDYA 2025-06-20 2025-06-20 45 1 135 152 10.37781/vidya.v45i1.5285