NO JOGO É A MOEDA QUE DIZ, NÃO É A GENTE QUE QUER NÃO: O QUE DIZEM CRIANÇAS SOBRE A PROBABILIDADE

Autores/as

  • Rita Cassia Batista EDUMATEC-UFPE
  • Rute Elizabete de Souza Rosa Borba Universidade Federal de Pernambuco

Resumen

O presente estudo objetivou analisar compreensões de crianças do 1º, 3º e 5º anos no que concerne a três exigências cognitivas necessárias ao entendimento da probabilidade: compreender a aleatoriedade, formar o espaço amostral e comparar e quantificar probabilidades. Foram realizadas entrevistas clínicas com 36 crianças dos anos iniciais do Ensino Fundamental, apoiadas em dois jogos: Travessia do Rio e Passeios Aleatórios da Rute. Os resultados apontaram que o significado intuitivo da probabilidade foi evidenciado, a partir de uma linguagem natural baseada em crenças e opiniões. As crianças mais velhas apresentaram argumentos mais coerentes, no entanto, os seus conhecimentos não estavam consolidados, apesar das suas facilidades em identificar eventos impossíveis, pouco e muito prováveis. Foi constatado que os jogos se configuraram em elementos facilitadores e promovedores da aprendizagem e um maior tempo de discussão a partir deles pode propiciar maiores avanços nos conhecimentos probabilísticos das crianças.

Biografía del autor/a

Rita Cassia Batista, EDUMATEC-UFPE

Mestre e Pesquisadora em Educação Matemática e Tecnológica pelo programa EDUMATEC - UFPE.

Professora de Matemática da  Educação Básica.

Coordenadora Pedagógica da Rede Privada de Ensino dos anos finais do Ensino Fundamental.

Formadora de professores dos anos iniciais pele Rede de Ensino Municipal do Cabo de Santo Agostinho - PE

Foco de pesquisa em probabilidade, combinatória eformação de professores  dos anos iniciais

Rute Elizabete de Souza Rosa Borba, Universidade Federal de Pernambuco

PhD (Oxford Brookes University). Professora do Programa de Pós-graduação em Educação Matemática e Tecnológica do Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco

Publicado

2016-12-06

Cómo citar

Batista, R. C., & Borba, R. E. de S. R. (2016). NO JOGO É A MOEDA QUE DIZ, NÃO É A GENTE QUE QUER NÃO: O QUE DIZEM CRIANÇAS SOBRE A PROBABILIDADE. VIDYA, 36(2), 237–255. Recuperado a partir de https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/VIDYA/article/view/1502