TEMPO QUE NÃO É LINHA: UMA REPRESENTAÇÃO DA HISTÓRIA DA MATEMÁTICA
Resumo
Nesse trabalho, propomos uma representação da história da matemática através de um objeto conhecido: a linha do tempo. Essa linha do tempo concebida e discutida de uma maneira conceitualmente mais ampla, indo além da nossa pré-concepção de seu formato de linha reta orientada. Tomando como princípio que a linha do tempo ela própria é uma construção social, ou seja, suas funções, seus formatos, variam de acordo com a sociedade e a época em que foram concebidas, de acordo com o que vemos no trabalho do historiador Anthony Grafton, propomos uma linha do tempo que esteja de acordo com as novas concepções da história da ciência, que é considerada dinâmica e não linear, cheia de conexões. Para isso, usaremos ferramentas de nossa época: internet, base de dados, grafos e algoritmos. Finalmente, daremos alguns exemplos de uma possível representação dialogando com o que propusemos ao longo do artigo. Todas as informações apresentadas para ilustrar os exemplos foram retiradas de trabalhos de historiadores que seguem a abordagem recente da historiografia da matemática (pós 1970).
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