Comenius dizia em meados do século 17 que é uma coisa sumamente perigosa não educar bem. Educar bem para ele significava pelo menos fazer a alma social não ocupar-se de coisas vãs. Parece que estamos precisamente no auge de uma época de coisas vãs, de vanidade, seja no sentido de vazio e vaidade, seja no sentido de vão, brecha, tempo de indefinição. É neste contexto maior que lançamos uma indagação interessada à herança franciscana, corno uma experiência que não apenas povoou o passado e pertence aos museus da história, mas como uma provocação que incomoda nosso presente de educadores, que nos interpela no cotidiano desta universidade.