Cícero é o primeiro, dentre os gregos e romanos, a formular uma teoria da história. Uma historiografia de cunho filosófico não só traz os fatos mas também lhes faz a interpretação. Interpretar significa avaliar o planejamento, a execução e os resultados, conforme princípios de causalidade, modalidade e finalidade. Nessa dialética de subjetividade e objetividade, o autor de história vale-se de seus conhecimentos e experiências. Dessa forma o fato particular é inserido no contexto do universal, do humano, e é tratado filosoficamente. Quem leva a efeito essa proposta, em Roma, é Caio Salústio Crispo.