A MONTANHA MÁGICA: UM ROMANCE DE FORMAÇÃO
Resumo
Thomas Mann, autor e origem de uma obra admirada, fonte de conhecimento mais profundo do homem e da sua situação nos tempos modernos, descreve em sua produção literária a classe burguesa, não como a vemos hoje, mas relacionada à burguesia da Idade Média, profundamente imbuída pela tradição de trabalho, que visava, como diz Anatol Rosenfeld, "à perfeição absoluta nos detalhes e no todo, tradição de artesanato e dedicação à esmerada atividade cotidiana."Devido a esse pachos de trabalho, sua posição diante da classe burguesa capitalista é crítica e seus romances constituem variações do lento e trágico processo de deterioração dessa sociedade. Escritos em diversas circunstâncias, revelam a preocupação de um homem atento a uma época de crises, tensões e guerras. Surgem, portanto, num período de transição, carecendo, por isso, de elementos utópicos e apresentando aspecto moderno-contemporâneo, ainda que, concomitantemente, se os considerem supratemporais. Por isso, contêm a crônica da decadência e a crítica da sociedade burguesa, ambas a partir da perspectiva do burguês sensível e culto, que é Thomas Mann.Downloads
Publicado
01.06.2015
Como Citar
Remédios, M. L. R. (2015). A MONTANHA MÁGICA: UM ROMANCE DE FORMAÇÃO. VIDYA, 19(34), 11. Recuperado de https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/VIDYA/article/view/529
Edição
Seção
Artigos