O ENSINO DE FILOSOFIA DOS BENEDITINOS LUSO-BRASILEIROS NOS SÉCULOS XVII E XVIII: UMA ANÁLISE DAS NORMAS PEDAGÓGICAS
DOI:
https://doi.org/10.37782/thaumazein.v17i34.5152Palavras-chave:
História do ensino; Ensino de filosofia; Ordem beneditinaResumo
O artigo que aqui apresentamos visa investigar o ensino de humanidades entre os beneditinos luso-brasileiros, particularmente, o ensino de filosofia entre os séculos XVII e XVIII, período em que vigorava como normativa para os colégios beneditinos as determinações presentes nas Constitutiones monachorum nigrorum ordinis Sancti Patri Benedicti Regnorum Portugalliae, datadas de 1629. Tomando esse documento como nosso objeto de estudo e tendo como aportes metodológicos a pesquisa bibliografia sobre o tema e a análise de texto, buscamos responder ao seguinte problema: quais as características do ensino de filosofia dos beneditinos luso-brasileiros entre os séculos XVII e XVIII? Identificamos a partir de uma abordagem crítica das normas, que seu objetivo principal era a restauração e manutenção do prestígio da ordem, que as práticas pedagógicas prescritas visavam a disciplinarização dos alunos e internacionalização da produção intelectual de futuros mestres, no entanto, compreendemos que houve uma flexibilização na aplicação prática dessas normas, ao menos no Brasil.