A REPRESENTAÇÃO DA VIDA FRAGMENTADA NO ROMANCE CONTEMPORÂNEO
DOI:
https://doi.org/10.37782/thaumazein.v17i34.5166Palavras-chave:
Narrador; Romance Contemporâneo; ExperiênciaResumo
O objetivo deste artigo é fazer uma reflexão crítica sobre a situação do narrador e as condições de possibilidade da narrativa no romance contemporâneo. Este intento se dará a partir da leitura e do diálogo com teóricos como Theodor Adorno (2003 e 1988), Jeanne Marie Gagnebin (1999) e Walter Benjamim (1985). A partir de suas teorias traçaremos o percurso do narrador tradicional e seu declínio, o que supõe não o fim de toda e qualquer forma de narrativa, mas uma transformação profunda na sua forma, de modo que possa englobar uma realidade cada vez mais cindida. Nos concentraremos, a título de estudo de caso, na leitura do romance Diário da queda de Michel Laub (2011) no intuito de refletir acerca de como o romance contemporâneo lida com a fragmentação que atinge não apenas o conteúdo narrado, mas a própria forma da narrativa. Enfim, tentaremos demonstrar que é possível, e o romance de Laub é um exemplo disso, narrar não só a partir do fragmento, mas também com uma estrutura que logra encontrar teias de unidade no fragmentário.
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