O PROBLEMA DA DESNATURAÇÃO NA BOTÂNICA DE ROUSSEAU
DOI:
https://doi.org/10.37782/thaumazein.v18i35.5120Palavras-chave:
Rousseau; Botânica; História Natural; DesnaturaçãoResumo
É bastante conhecida a paixão de Jean-Jacques Rousseau pela natureza. Menos conhecido, sem dúvida, é o fato de Rousseau ter se dedicado ao estudo da botânica nos últimos anos de sua vida. O presente artigo investiga o modo como os temas da desnaturação e da monstruosidade - temas clássicos do pensamento rousseauniano - aparecem em sua reflexão sobre as plantas e o reino vegetal. Após uma breve incursão pelo segundo Discurso e pelo Emílio, nos deteremos na análise das chamadas Cartas Elementares sobre Botânica, enviadas a Madeleine-Catherine Delessert, e nas cartas enviadas a Duquesa de Portland. No primeiro conjunto de cartas encontramos a visão de Rousseau sobre as flores dobradas e a enxertia. No segundo conjunto de cartas, por sua vez, encontramos a visão de Rousseau sobre os jardins e o cultivo de plantas exóticas. Como a reflexão de Rousseau sobre a desnaturação é inteiramente debitária da leitura de Buffon, o artigo aborda também as contribuições desse autor. Concluímos com algumas reflexões sobre o estado atual de nossa tendência teratológica, bem identificada pelos autores tratados por nós ao longo do texto.
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