Tendências temporais e análise espacial dos casos de violência ao idoso no estado do Piauí
DOI:
https://doi.org/10.37777/dscs.v26n1-5368Keywords:
Violência; Abuso de idosos; Vigilância em Saúde PúblicaAbstract
Introdução: A Organização Mundial da Saúde define violência como o uso intencional de força ou poder, seja por ameaça ou ação, contra si mesmo, outra pessoa, grupo ou comunidade. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico dos casos de violência contra os idosos no estado do Piauí. Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico com abordagem quantitativa, realizado utilizando a plataforma do Departamento de Informação e Informática do Sistema Único de Saúde e o Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Os dados dos casos notificados foram tabulados e espaciais foram avaliados pela base pública, as notificações ocorreram entre 2010 e 2022 no Piauí. Resultados: A maioria das vítimas era do sexo masculino (n=740; 54,9%), de cor parda (n=782; 69,6%), possuindo baixa escolaridade (n=237; 46,8%). A faixa etária predominante foi de 60 a 69 anos (n=686; 58,4%). As vítimas estavam casadas (n=534; 52,2%). A violência física foi a mais comum (n=1022; 57,9%). A maioria dos casos ocorreu na residência da vítima (n=819; 75,6%), os principais agressores eram seus filhos (n=216; 23,6%). Em relação à análise espacial, as maiores taxas de violência foram identificadas em sete regiões de saúde. O cluster primário, que inclui as regiões de Entre Rios e Carnaubais, apresenta um risco 1,93 vezes maior de casos de violência. Conclusão: A violência contra os idosos afeta a vida das vítimas principalmente por sofrerem violência física e psicológica. Diante disso, a formulação de políticas de enfrentamento é crucial no combate do agravo.
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