Maternidade interrompida: vivências de mulheres que passaram pelo processo de aborto espontâneo

Autores

  • Elaine Ramos Bitelbron
  • Cristina Saling Kruel
  • Fernanda Real Dotto

Resumo

O presente artigo se teve como objetivo investigar a experiência de mulheres que vivenciaram o aborto espontâneo de seu primeiro filho, tendo como participantes duas mulheres que vivenciaram esta experiência. Foi realizada uma entrevista com perguntas abertas com cada mulher individualmente. Dentre os resultados destacou-se o desejo das mulheres em serem mães; o momento em que vivenciaram a perda do bebê; como foi dada a notícia da perda pelo profissional da saúde; e, como foi para elas o recomeço após terem perdido um filho. Com os resultados e as discussões foi possível perceber o quanto é significativa a perda de um bebê para as mulheres que sofreram aborto espontâneo. Para as mulheres esta perda significa um luto, não só pelo filho perdido, mas, também, por não exercer a função materna, ou seja, elas sofrem pela perda do papel materno que já imaginavam que iriam exercer.

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Como Citar

Bitelbron, E. R., Kruel, C. S., & Dotto, F. R. (2016). Maternidade interrompida: vivências de mulheres que passaram pelo processo de aborto espontâneo. Disciplinarum Scientia | Ciências Humanas, 14(2), 157–171. Recuperado de https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/disciplinarumCH/article/view/1755

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Artigos