Felicidade pessoal e justiça política na ética aristotélica
Resumen
A doutrina ética de Aristóteles apresenta-se marcada por duas destacadas definições, a saber, a de felicidade e a de virtudes. Uma conciliaçãoentre ambas há muito é perseguida pelos comentadores e intérpretes de Aristóteles. Acentuada a diferença entre os que defendem que o filósofo teria concebido a felicidade segundo as virtudes morais e os que acreditam que a felicidade só se garante mediante as virtudes intelectuais, propõe-se, aqui. a partir de uma na análise da virtude racional prática (phrónesis). um entendimento acerca do que Aristóteles teria chamado de virtude perfeita. Esta, causa própria da felicidade. parece revelar não somente o aperfeiçoamento da disposição natural pelo hábito. cuja excelência é representada pela justiça enquanto excelência ou virtude moral natural. mas também e. necessariamente. a manifestação racional da phrónesis ou discernimento sobre este aperfeiçoamento. constituindo-se, assim. a excelência ou virtude moral em sentido estrito. O estudo foi realizado a partir de urna análise sistemática da filosofia prática de Aristóteles. com ênfase na obra Ética a Nicômaco, objetivando com isso uma melhor compreensão da relação existente entre felicidade pessoal e justiça política na filosofia moral aristotélica.Descargas
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais e científicas desde que citada a fonte conforme a licença CC-BY da Creative Commons.
Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.











