Acomodação, negação e adaptação: debate historiográfico entre Gilberto Freyre, Jacob Gorender e a Historiografia do Escravo Real (Historiografia da escravidão no Brasil)
Abstract
A historiografia sobre o escravismo no Brasil paira atualmente sobre um novo paradigma hegemônico. Influenciados pela corrente culturalista do marxismo, os historiadores deste panorama se opuseram à ideia de um sistema escravista extremamente rígido defendido pela perspectiva marxista estruturalista, que esteve em voga nas décadas de 1960-70. Esta, por sua vez, se contrapôs às concepções lançadas por G. Freyre nos anos 1930. Ao promover um debate historiográfico entre estas distintas perspectivas, não só busquei evidenciar algumas de suas principais contradições, equívocos, acertos e influências teórico-metodológicas, mas também, procurei constatar de que maneira essas abordagens construíram as suas representações sobre a escravidão e qual foi o padrão de comportamento que estabeleceram como requisito para caracterizar o escravo como sujeito histórico. Para isso, recorri a elementos das obras de Freyre, Gorender e de alguns historiadores da historiografia do escravo real. Deste modo, cheguei ao trinômio acomodação, negação e adaptação.Downloads
How to Cite
Issue
Section
License
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais e científicas desde que citada a fonte conforme a licença CC-BY da Creative Commons.
Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.











