O cultivo agrícola como agente intensificador da degradação ambiental em uma área de microbacia do Arroio Portela, no município de Nova Palma/RS

Autores

  • Gabriela Piovesan UFN
  • Valdemar Valente
  • Carla Maria de Pelegrin
  • Ana Paula Rodrigues

DOI:

https://doi.org/10.37780/ch.v22i1.3862

Resumo

O setor agropecuário está cada vez mais agregando novas áreas de cultivo para satisfazer as necessidades produtivas e do mercado econômico. Áreas que antes eram campos e florestas, atualmente estão sendo substituídas por espaços cultivados. Com o intuito de discutir essa temática, o presente trabalho objetivou analisar a evolução do uso da terra através de imagens de satélites em uma área de microbacia no município de Nova Palma/RS, considerando os anos de 2008 e 2019. O estudo também buscou avaliar os impactos ambientais, especialmente no solo e recursos hídricos devido a evolução no setor agrícola no local de estudo. Na metodologia, foram usadas fontes de informações do tipo bibliográfica e digital, seguindo critérios analíticos por meio do sequenciamento dedutivo de ideias, ou seja, partindo-se de uma abordagem geral para uma visão particular. Na sequência, foram confeccionados mapas da área de estudos e capturado imagens dos pontos de maior relevância para a pesquisa. Os resultados comprovaram que houve um aumento das áreas de uso agrícola, com a consequente diminuição das áreas de campo na proporção de 13%. Também foi percebido um pequeno aumento nas áreas de florestas, porém isso se deve a substituição desta vegetação por espécies não nativas. Percebeu-se ainda uma expressiva diminuição no percentual da taxa de corpos hídricos, fato esse que provoca grande apreensão, pois cada vez mais se prima pela presença e qualidade da água.

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Publicado

2021-10-14

Como Citar

Piovesan, G., Valente, V., Pelegrin, C. M. de, & Rodrigues, A. P. (2021). O cultivo agrícola como agente intensificador da degradação ambiental em uma área de microbacia do Arroio Portela, no município de Nova Palma/RS. Disciplinarum Scientia | Ciências Humanas, 22(1), 71–82. https://doi.org/10.37780/ch.v22i1.3862

Edição

Seção

Artigos