O clientelismo na política brasileira: da monarquia à república (1808–1920)

Autores

  • Adriana Teresinha da Silva
  • Antonio Osmar Dutra de Melo
  • Lauro Scherer
  • Lenir Cassel Agostini

Resumo

Nesta pesquisa pautou-se o tema “clientelismo na política brasileira”. Através da História política, buscou-se a compreensão das práticas clientelistas nas relações de poder. Para a elaboração deste trabalho, utilizou-se a pesquisa bibliográfica para fundamentação teórica e conceitual do fenômeno clientelista, bem como para perceber as relações entre o poder público e o privado. Nesse sentido, remete-se à política portuguesa, pautada na estrutura de um Estado patrimonialista que, por ocasião da transferência da corte portuguesa para o Brasil, formou um Estado que propiciou a formação de redes clientelistas. No período estudado da monarquia à república (1808-1920), demonstra-se o cenário político, no qual as personagens nacionais e locais, detentores do poder, formavam redes clientelistas no intuito de manter ou ascender ao poder. Nesse contexto, percebe-se que o clientelismo foi prática existente no cenário político brasileiro (1808-1920), seja através da cooptação – pautada na troca de favores – seja a partir da legitimação – construída a partir do voto.

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Como Citar

Silva, A. T. da, Melo, A. O. D. de, Scherer, L., & Agostini, L. C. (2016). O clientelismo na política brasileira: da monarquia à república (1808–1920). Disciplinarum Scientia | Ciências Humanas, 6(1), 81–99. Recuperado de https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/disciplinarumCH/article/view/1643

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Artigos