Felicidade pessoal e justiça política na ética aristotélica

Autores

  • Adriano Perin
  • Solange de Moraes

Resumo

A doutrina ética de Aristóteles apresenta-se marcada por duas destacadas definições, a saber, a de felicidade e a de virtudes. Uma conciliaçãoentre ambas há muito é perseguida pelos comentadores e intérpretes de Aristóteles. Acentuada a diferença entre os que defendem que o filósofo teria concebido a felicidade segundo as virtudes morais e os que acreditam que a felicidade só se garante mediante as virtudes intelectuais, propõe-se, aqui. a partir de uma na análise da virtude racional prática (phrónesis). um entendimento acerca do que Aristóteles teria chamado de virtude perfeita. Esta, causa própria da felicidade. parece revelar não somente o aperfeiçoamento da disposição natural pelo hábito. cuja excelência é representada pela justiça enquanto excelência ou virtude moral natural. mas também e. necessariamente. a manifestação racional da phrónesis ou discernimento sobre este aperfeiçoamento. constituindo-se, assim. a excelência ou virtude moral em sentido estrito. O estudo foi realizado a partir de urna análise sistemática da filosofia prática de Aristóteles. com ênfase na obra Ética a Nicômaco, objetivando com isso uma melhor compreensão da relação existente entre felicidade pessoal e justiça política na filosofia moral aristotélica.

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Como Citar

Perin, A., & Moraes, S. de. (2016). Felicidade pessoal e justiça política na ética aristotélica. Disciplinarum Scientia | Ciências Humanas, 1(1), 1–16. Recuperado de https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/disciplinarumCH/article/view/1564

Edição

Seção

Artigos