O CONCEITO ARISTOTÉLICO DE NATUREZA, NO COMENTÁRIO DE TOMÁS DE AQUINO, E MEIO AMBIENTE
DOI:
https://doi.org/10.37782/thaumazein.v18i35.5131Palavras-chave:
Natureza; Conceito; Metafísica; ÉticaResumo
Aristóteles nos oferece uma compreensão abrangente do tema da Natureza. Por um lado, por conta de uma síntese ao recolher a contribuição de seus antecessores; por outro lado, por nos apresentá-la como substância (lunar e sublunar) que compreende todas as coisas, uma vez que ela traz em seu seio o desenvolvimento de tudo o que existe. Tomás de Aquino, então, relaciona o conceito de Natureza, logo de início, à filosofia primeira (metafísica), como substância de todas as coisas, ou seja, a substância universal.
Para Tomás de Aquino, Deus é a “causa” eficiente por excelência que não anula as demais causas eficientes, ao contrário, as possibilita. Todas as coisas têm uma causa e, em última instância, a origem primeira, remonta-se ao Criador, que é também o fim de todas elas. Ora, se todas as coisas se movimentam em direção a um fim, este não pode ser outra coisa senão a realização das mesmas. Do contrário, seria contraditório com o Criador que é perfeito e contém em si a perfeição de todas as coisas. Cada criatura existe para o seu ato e sua própria perfeição; e todas elas existem para a perfeição do universo; e o universo todo e cada uma de suas partes ordenam-se para Deus. O agir humano, numa perspectiva aristotélico-tomista, fundamentado pela razão propicia melhores consequências que o agir sem razão. Quando o desejo do bem não está regulado pela razão, ele torna-se uma ambição desordenada.
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