AMOR, MEMÓRIA E ESQUECIMENTO EM CERIMÔNIAS DO ESQUECIMENTO
Resumo
Este artigo tem por objetivo fazer reflexões sobre a memória e o esquecimento no romance Cerimônias do Esquecimento, de Ricardo Guilherme Dicke, a partir de um episódio específico do romance: o discurso de uma prostituta sobre o amor. A ênfase, a partir de Le Goff, Detienne e Janet, é a seletividade da memória e a verdade como produto da relação entre revelação e ocultação. Vinculada a esta, outra dualidade estabelecida é entre o natural e o social, constituído pela memória. A ideia aqui é, a partir do discurso sobre o amor carnal, vincular o esquecimento ao domínio do natural, sendo este o âmbito do instinto latente que influencia e subverte construções complexas e hipócritas da sociedade.Referências
DETIENNE, Marcel. Os mestres da verdade na Grécia arcaica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1988.
DICKE, Ricardo Guilherme. Cerimônias do Esquecimento. Cuiabá: Editora da UFMT, 1995.
TORRANO, Jaah. O mundo como função de musas. In: HESÍODO. Teogonia. São Paulo: Iluminuras, 1992.
LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas: Editora da Unicamp, 1994.
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Publicado
2016-06-23
Como Citar
Barbosa, E. A. (2016). AMOR, MEMÓRIA E ESQUECIMENTO EM CERIMÔNIAS DO ESQUECIMENTO. Thaumazein: Revista Online De Filosofia, 9(17), 74–79. Recuperado de https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/thaumazein/article/view/1457
Edição
Seção
Artigos