A EVOLUÇÃO DAS PENAS EM MICHEL FOUCAULT: A APAC COMO UM OUTRO CAMINHO POSSÍVEL PARA A REINSERÇÃO SOCIAL
DOI:
https://doi.org/10.37782/thaumazein.v16i32.4846Palabras clave:
biopoder, punição, ressocialização, sistema carcerárioResumen
O artigo analisa a evolução das penas a partir da filosofia de Michel Foucault, verificando que houve o afastamento do caráter supliciante dando lugar ao modelo disciplinar. Busca identificar as formas de poder que a sociedade se inseriu ao longo do século XIX e a transição para o chamado “biopoder”, quando o objeto central passou a residir no controle da sociedade como um todo. No Brasil, essa mudança no modelo punitivo fica evidente a partir da redemocratização, que advém com a Constituição Federal de 1988, quando se passou efetivamente a enxergar a dignidade da pessoa humana como um direito a ser concretizado. Nesse contexto, indaga-se: O sistema penitenciário brasileiro comum exerce sua finalidade corretiva? Existe algum meio para a tratativa dos apenados que seja mais eficaz com relação aos índices de reincidência? Mario Ottoboni foi o idealizador da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC). Para responder tais questionamentos, foi proposto o estudo da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC). Um método inovador e que busca cumprir a função ressocializadora da pena, esta instituição foi estudada e apresentada na presente pesquisa, como um caminho possível para reinserção social. O método de abordagem utilizado foi o dedutivo e o estudo realizado mediante pesquisa bibliográfica.