PRÁTICAS DE CORREÇÃO NA ANTIGUIDADE PAGÃ: DESAPRENDIZAGEM PARA A SUBJETIVAÇÃO DO INDIVÍDUO ÉTICO

Autores/as

  • Juliane Marschall Morgenstern UFN

Resumen

Este artigo analisa o papel da correção na Antiguidade pagã mostrando a função corretiva assumida pelas práticas de si nos primeiros séculos da nossa era. A partir dos estudos de Foucault elaborou-se uma histo- ricização genealógica das práticas, para traçar a proveniência das técnicas de correção e identificar ênfases quanto à finalidade das práticas corretivas. A análise desenvolvida neste artigo integra uma primeira ênfase em relação às práticas de correção, localizada no contexto da Antiguidade pagã, onde se tem um conjunto de práticas de correção que funcionam pela retificação da alma para o domínio do corpo. O artigo aponta e dis- cute três aspectos principais para a compreensão das práticas de correção no mundo pagão: a função crítica assumida pelo cuidado de si, a partir de sua generalização, a relação entre pedagogia e medicina e a noção de desaprendizagem. Outros modos de realização da correção podem ser encontrados na historicização das práticas antigas e modernas. Apesar de não integrarem as reflexões propostas pelo artigo, tais distinções au- xiliam na compreensão do modo como a correção operou subjetivando e formando os indivíduos no mundo antigo, e ainda, permitem ampliar a análise da correção nas suas formas mais atualizadas, no campo mais amplo do ensino e da aprendizagem.

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Publicado

2018-09-11

Cómo citar

Morgenstern, J. M. (2018). PRÁTICAS DE CORREÇÃO NA ANTIGUIDADE PAGÃ: DESAPRENDIZAGEM PARA A SUBJETIVAÇÃO DO INDIVÍDUO ÉTICO. Thaumazein: Revista Online De Filosofia, 10(20), 3–18. Recuperado a partir de https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/thaumazein/article/view/2462