DAR UM “ROSTO” À NATUREZA: RESPOSTA FENOMENOLÓGICO-EXISTENCIAL A UMA CRISE
DOI:
https://doi.org/10.37782/thaumazein.v18i35.5100Palabras clave:
Fenomenologia; natureza; rosto; existência; transcendênciaResumen
O artigo parte da pergunta: há algum aspecto positivo advindo das calamidades climáticas atuais? A resposta é positiva, uma vez que tais calamidades podem nos despertar para a nossa (des)humanidade. Somos chamados à responsabilidade diante da crise ambiental na medida em que nos envergonhamos de nossa arbitrariedade e de nossa cumplicidade com tantos assassinatos à luz do dia. Assassinato de pessoas (entre elas, as que fazem parte dos povos originários, cuja situação faz chorar e desesperar os mais sensíveis ao problema) e da própria natureza. Estamos, de algum modo, despertando para o fato de que, por mais dependentes da natureza que sejamos, ela se nos apresenta como radical alteridade. Além das contribuições de Levinas, a filosofia existencial de Jaspers ajuda a elucidar essa tese. A natureza é tão enigmática quanto o nosso existir. Ela é uma espécie de cifra da transcendência, provocando em nós temor, inquietação e amor pela vida.
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