NOTAS SOBRE O ARGUMENTO ONTOLÓGICO NAS MEDITAÇÕES METAFÍSICAS DE DESCARTES
DOI:
https://doi.org/10.37782/thaumazein.v15i29.4153Resumen
A Quinta das Meditações Metafísicas desafia, ainda hoje, seus intérpretes, dado que nesta parte de sua obra-prima, Descartes discute as implicações do conhecimento das essências dentro de seu projeto fundacionista do conhecimento em bases metafísicas. O objetivo de nosso trabalho é mostrar algumas tensões dentro do argumento cartesiano, sobremaneira, as originadas pela apresentação de uma nova prova da existência de Deus - o argumento ontológico, que teve grandes defensores, mutatis mutandis - na história da filosofia: São Boaventura, Duns Scott, Descartes, Leibniz e Hegel. Através do método de revisão bibliográfica, dialogar-se-á com alguns dos principais comentaristas que abordaram esta temática, mostrando que o argumento cartesiano pode ter limitações, contudo as objeções advindas de matrizes tomistas, como as de Caterus, ou da filosofia transcendental como a de Kant demonstram mais uma incompreensão do novo conceito de existência, enquanto ideia, do que uma verdadeira crítica ao argumento ontológico de Descartes.
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