O DESEJO NATURAL A DEUS
DOI:
https://doi.org/10.37782/thaumazein.v14i27.3982Abstract
Visto em perspectiva histórica, o ensinamento de Santo Tomás sobre o desejo natural a Deus foi apenas um interlúdio na tradição agostiniana-escotista. Aqueles que continuam a falar da doutrina dele sobre um desejo natural pela visão "beatífica" dão testemunho da influência viva daquela tradição hoje. Embora ele não possa ser enquadrado na série que liga Santo Agostinho, São Boaventura, Duns Scotus e Domingo de Soto nessa questão, a posição dele não é menos cristã do que a da tradição com a qual ele rompeu. A posição dele, entretanto, irá continuar a parecer incoerente e até mesmo contraditória, enquanto for colocada nos termos daquela tradição, em vez de nos seus próprios termos.