OS EXPERIMENTOS DE PENSAMENTO E SUA RELAÇÃO COM O DEBATE A RESPEITO DA AUTONOMIA E A MANIPULAÇÃO GENÉTICA EM BIOÉTICA
Abstract
A presente investigação tem como objetivo explorar a temática relativa aos experimentos de pensamento tendo como ponto de partida a abordagem adotada por Rachel Cooper, em Thought Experiments, para assim estipular a razoabilidade de um cenário imaginário qualquer concebido por um experimentador em seus experimentos de pensamento. Ademais, o experimento de pensamento aqui considerado consiste naquilo que o filósofo britânico Galen Strawson denominou Argumento Básico, em The Impossibility of Moral Responsibility. Como o nome sugere, Strawson buscou demonstrar através do emprego de um experimento de pensamento exaustivamente retratado ao longo de todo seu artigo, que a atribuição de responsabilidade moral (bem como de autonomia) e suas respectivas consequências em relação aos indivíduos provavelmente é impossível. Entre outras coisas, tal proposta será devidamente apurada na primeira etapa desta pesquisa. Do mesmo modo, na segunda etapa deste estudo, se apresentará como o experimento de pensamento esmiuçado em sua primeira parte foi apropriado por Russell Blackford, em Genetically engineered people: Autonomy and moral virtue, sob o pretexto da elaboração de uma defesa da manipulação genética de embriões. Em desfecho, na Conclusão, se promoverá um breve debate acerca da relação existente entre os experimentos de pensamento e a ética aplicada (ou a bioética). Aqui o texto explorado será A Moderate Defence of the Use of Thought Experiments in Applied Ethics, de Adrian Walsh. Ao que tudo indica, conforme Walsh, a utilização de experimentos de pensamento em questões de ética aplicada pode dar errado de pelo menos duas maneiras distintas.Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais e científicas desde que citada a fonte conforme a licença CC-BY da Creative Commons.
Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.








