DESCARTES E O PROBLEMA DO MUNDO EXTERIOR NA PRIMEIRA MEDITAÇÃO

Autores

  • Jean Leison Simão UFSM

Resumo

Neste artigo, nos reconstruímos o argumento Cartesiano a fim de esclarecer o paradigma cético do problema do mundo exterior, que se pode encontrar na Primeira Meditação. Veremos que este problema emerge (mediante razões filosófica e também psicológicas) desde a limitação da dúvida cética cartesiana. Tomando ponto de partida as razões filosóficas, Descarte restringe sistematicamente a dúvida cética em três níveis. E é especificamente dentro do primeiros dos dois níveis da dúvida Cartesiana (baseado no princípio da experiência) que o problema do mundo exterior emerge. O terceiro nível da dúvida (baseado no princípio metafísico) permitirá solução à este paradigma. Finalmente, é a partir de razões psicológicas que Descartes pretende assegurar de uma vez por todas a legitimidade de seu método.

Referências

DESCARTES, René. Meditações Metafísicas. Trad. J. Guinsburg e Bento Prado Júnior. (Coleção Pensadores), São Paulo: ed. Abril cultural, 1973.

STROUD, Barry. El escepticismo filosófico y su significación. trad.: Leticia García Urriza. México: Fondo de cultura econômica, 1990.

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Publicado

2014-09-19

Como Citar

Leison Simão, J. (2014). DESCARTES E O PROBLEMA DO MUNDO EXTERIOR NA PRIMEIRA MEDITAÇÃO. Thaumazein: Revista Online De Filosofia, 5(9), 80–87. Recuperado de https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/thaumazein/article/view/88