A CATÁSTROFE QUE LOGOS SOMOS: BANALIDADE DO MAL NO ANTROPOCENO
DOI:
https://doi.org/10.37782/thaumazein.v18i35.5127Palavras-chave:
filosofia e questão ambiental; Antropoceno; banalidade do malResumo
O presente ensaio tem como objetivo mobilizar o conceito de banalidade do mal de Hannah Arendt para pensar a catástrofe climática em curso. Pretendemos analisar a questão da responsabilidade e da irresponsabilidade; a quem podemos subscrever à culpa pela catástrofe? Confluindo o conceito de Arendt com as reflexões de Mark Fisher, Bruno Latour, Elizabeth Povinelli e Günther Andres, procuramos tematizar esta questão. Concluímos, por fim, que todos estamos implicados, conquanto produzidos pelo modo de produção capitalista, na catástrofe, mesmo que de modos diferenciados.