O CRIME-DESASTRE DA BARRAGEM DE FUNDÃO/MARIANA: COMO DAR NOME À MEMÓRIA DO TRAUMA?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.37782/thaumazein.v18i35.5103

Palavras-chave:

Crime-desastre; Barragem de Fundão/Mariana; Memória; História; Identidade

Resumo

Resgatar a identidade de um povo significa revisitar sua memória, sua história e as lembranças que determinam a construção de sua identidade. O presente ensaio busca refletir sobre os impactos da mineração, suas causas, impasses e consequências na memória e na construção das identidades locais, a saber, das comunidades afetadas. Tendo em vista o rompimento ocorrido na barragem de Fundão, surgem algumas provocações ético-filosóficas, tais como: por que falar de crime-desastre e não simplesmente de desastre ou rompimento da barragem? Como dar nome a esta memória do trauma, do inexplicável? Afinal, como pensar a memória da comunidade no pós-rompimento?

Biografia do Autor

Edvaldo Antonio de Melo, Faculdade Dom Luciano Mendes - FDLM

Doutor em Filosofia pela Pontifícia Universidade Gregoriana (PUG) - Roma, Itália. Professor, Coordenador do Curso de Filosofia e Diretor Acadêmico da Faculdade Dom Luciano Mendes (FDLM) - Mariana, Minas Gerais (Brasil). Pós-doutorando em Bioética pela PUCPR sob a supervisão do professor Dr. Anor Sganzerla. Membro do Centro Brasileiro de Estudos Levinasianos (CEBEL).

Maria Elisa Silva Mendes, Faculdade Dom Luciano Mendes - FDLM

Mestrado em Administração pela Faculdade Novos Horizontes, de Belo Horizonte - MG. Procuradora Institucional e Professora da Faculdade Dom Luciano Mendes. 

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Publicado

2025-01-14

Como Citar

de Melo, E. A., & Mendes, M. E. S. (2025). O CRIME-DESASTRE DA BARRAGEM DE FUNDÃO/MARIANA: COMO DAR NOME À MEMÓRIA DO TRAUMA?. Thaumazein: Revista Online De Filosofia, 18(35), 43–60. https://doi.org/10.37782/thaumazein.v18i35.5103

Edição

Seção

Dossiê: Ética, Ciência e Meio ambiente