IMPLICAÇÕES ÉTICAS E POLÍTICAS DA REDUÇÃO FENOMENOLÓGICA

Autores

  • Marcelo Fabri UFSM

Resumo

Resumo: Há ou não uma neutralidade política implícita do conceito de redução fenomenológica? O artigo discute esta questão a partir de três perspectivas diferentes, mas complementares: a perspectiva husserliana, para a qual o método representa uma suspensão e uma redescoberta do mundo a uma só vez; a perspectiva de Jan Patocka, que interpreta a redução como descoberta da problematicidade ou da condição histórica pelo homem ocidental; finalmente, a perspectiva de Levinas, que retoma o método a partir de uma investigação do próprio conceito de liberdade em relação à ética e a política. Ressaltamos, em conclusão, que se o método significa, em fenomenologia, a vida mesma da razão em sua liberdade, esta vida, no entanto, remete à relação inter-humana, relação esta que será irredutível a qualquer racionalidade instituída.

Biografia do Autor

Marcelo Fabri, UFSM

Referências

FINK, E.- De la phénoménologie. Trad. Didier Franck, Paris: Minuit, 1974.

HUSSERL, E.- Idéias para uma fenomenologia pura e para uma filosofia fenomenológica. Trad. Márcio Suzuki, Aparecida (SP): Artes e Letras, 2006.

LEVINAS, E.- Liberté et commandement, Montpellier: Fata Morgana, 1994 (Le Livre de Poche).

LEVINAS, E.- Parole et silence et autres inédites (Oeuvres 2), Grasset/IMEC, 2009.

PATOCKA, J.- Qu’est-ce que la phénoménologie? Trad. Erika Abrans, Grenoble: Jérome Millon, 1988.

PATOCKA, J.- Essais hérétiques sur la philosophie de l’histoire, Trad. Erika Abrans, Lagrasse: Verdir, 1999.

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Publicado

2011-07-21

Como Citar

Fabri, M. (2011). IMPLICAÇÕES ÉTICAS E POLÍTICAS DA REDUÇÃO FENOMENOLÓGICA. Thaumazein: Revista Online De Filosofia, 4(7), 3–16. Recuperado de https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/thaumazein/article/view/150

Edição

Seção

Artigos