O presente artigo investiga os atravessamentos no luto de perda abrupta, através da abordagem psicanalítica, nos casos em que os familiares da vítima contratam advogado para atuar na assistência de acusação do Ministério Público. A pesquisa é caracterizada como estudo de caso de abordagem qualitativa. O tipo de amostra do estudo é caracterizada como não probabilística autogerada. Foram entrevistados seis advogados criminalistas, cinco homens e uma mulher, que atuam no estado do Rio Grande do Sul, Brasil. O resultado da pesquisa foi estruturado por meio de análise de conteúdo e traz a visão dos advogados frente ao luto dos clientes e o sofrimento decorrente do processo judicial, o que evidencia uma área de possível atuação de psicólogos dentro do campo da Psicologia Jurídica e salienta a importância de estudos na temática.
Biografia do Autor
Anna Carolina Saldanha Couto, UNIVERSIDADE FRANCISCANA
Curso de Psicologia
Janaína Pereira Pretto Carlesso, UNIVERSIDADE FRANCISCANA
Docente do curso de Psicologia e do Mestrado em Ensino de Humanidades e Linguagens da Universidade Franciscana (UFN) Doutora em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde UFSM