Psicofármacos na saúde mental: potenciais interações medicamentosas na infância e na adolescência
Resumo
O principal tratamento medicamentoso realizado nos serviços de saúde mental é por meio do uso de psicofármacos, que possuem potencial para causar interações medicamentosas quando usados em politerapia, sobretudo as classes de antipsicóticos, antidepressivos e antiepiléticos. O objetivo deste trabalho foi avaliar essas possíveis interações entre os medicamentos psicotrópicos mais prescritos em um Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil no interior do estado do Rio Grande do Sul, por meio de um estudo transversal, descritivo e quantitativo, no qual foi realizada a coleta e análise de dados em prontuários dos usuários ativos. Os resultados demonstraram possíveis interações prejudiciais importantes que ocasionam reações com diferentes níveis de agravamento, podendo ser moderadas, como alterações farmacocinéticas, até situações mais graves em que ocorre aparecimento de encefalopatia, sintomas extrapiramidais, síndrome serotoninérgica e complicações cardiovasculares, indicando em todos os casos, a necessidade de monitoramento desses usuários e acompanhamento profissional para identificação e manejo dessas ocorrências.
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