Resistência bacteriana a polimixinas: uma revisão dos atuais panoramas brasileiro e mundial
DOI:
https://doi.org/10.37777/2688Resumo
A colistina é considerada o último recurso para tratamento de infecções causadas por bacilos Gram-negativos multirresistentes. A presença do gene mcr-1 mediado por plasmídeo representa um dos mecanismos que confere resistência a essa droga, sendo considerado de fácil propagação entre as bactérias. Assim, o presente estudo teve como objetivo realizar uma revisão bibliográfica acerca do atual panorama brasileiro e mundial relacionado à resistência à colistina, um grande desafio para a saúde pública mundial. Esta pesquisa tratou-se de uma análise bibliográfica, descritiva, utilizando-se artigos publicados em periódicos nacionais e estrangeiros a partir do ano de 2015, utilizando os descritores Colistin (Colistina), Polymyxin E (Polimixina E), Resistance (Resistência) e as bases de dados pesquisadas foram: PubMed, Scielo e Lilacs. Em 2016 foi relatado a aparição do gene mcr-1, e demonstrou-se que esta resistência já estava presente em quase todos os continentes. Conforme novos estudos iam sendo apresentados, novas variantes do gene apareceram em novos lugares e em um curto período de tempo, estas surgiram principalmente no continente europeu e asiático, e conforme analisado, esta resistência tornou-se uma adversidade mundial. Dessa forma, pesquisas epidemiológicas prospectivas são necessárias, uma vez que o conhecimento atual sobre esta questão é muito escasso, como uma forma de melhor avaliar a extensão da disseminação dessa resistência na medicina humana e veterinária e o impacto de sua ocorrência.
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