Consumo alimentar em beneficiários de pensão alimentícia de Santa Maria – RS
DOI:
https://doi.org/10.37777/862Resumen
A história dietética, por ser um método que busca registrar a alimentação habitual, pressupõe alguma rotina alimentar, todavia possíveis fontes de erros podem distorcer as informações sobre a real ingestão alimentar. A memória seletiva leva o sujeito a lembrar-se dos alimentos mais aceitos socialmente, ou a enfocar o consumo desejável e pode subnotificar grandes quantidades ingeridas ou superestimar as pequenas quantidades. O objetivo neste trabalho foi avaliar o consumo alimentar de mães e filhos beneficiários de pensão alimentícia e atendidos no Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) do Centro Universitário Franciscano - UNIFRA, Santa Maria - RS. Foram avaliados 59 beneficiários, sendo 30 crianças, com idade entre 1 a 11 anos; 29 mães com idade entre 23 a 52 anos e, para a coleta de dados, utilizou-se como instrumento um formulário contendo informações socio-econômicas, dados antropométricos, além de inquérito alimentar realizado por meio de um recordatório de 24h. De acordo com os resultados obtidos observou-se que dentre as mães, o consumo de carnes foi de 52% e entre as crianças 34%. Em relação às frutas observou-se entre as mulheres um consumo de 28% e entre as crianças de 13%. Já para as hortaliças, o consumo observado foi de 23% para as mães e 11% para os filhos. Sobre os fast-food, verificou-se entre as mães um consumo de 5% e 41% para as crianças. Quanto ao consumo de refrigerantes, notou-se que a ingestão foi de 10% para as mães e 21% para as crianças. Conclui-se que esse grupo realmente necessitava de orientações nutricionais que esclarecessem a importância de não substituir grandes refeições por lanches, assim como demonstrá-los que, com os recursos financeiros destinados a fast-food, poderia se ter uma alimentação caseira mais saudável e de menor custo.
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