Choque séptico pediátrico resistente a catecolaminas: implementação do protocolo de uso de corticosteroide
DOI:
https://doi.org/10.37777/2363Resumen
Altas taxas de mortalidade são relacionadas à sepse na população pediátrica. A literatura é limitada no contexto do uso de corticoides no choque séptico pediátrico, tanto em número de artigos, quanto na qualidade metodológica dos estudos. A indicação mais referida de corticoide se dá quando do diagnóstico de choque séptico resistente à catecolamina. A não padronização para o momento de início do uso de corticoide é indicada como principal motivo da discrepância de resultados dos estudos e pode ser um dos fatores associados à mortalidade nessa situação clínica. Este estudo visa implementar o protocolo de uso de corticoide no choque séptico pediátrico. Trata-se de pesquisa-ação abrangendo a equipe médica de uma unidade de terapia intensiva pediátrica, para capacitação e utilização universal do protocolo de utilização do corticosteroide no choque séptico pediátrico resistente a catecolaminas. Após capacitação profissional, suas opiniões foram categorizadas por análise de conteúdo, a partir da qual emergiram três categorias: conhecimento prévio de protocolo de manejo do referido choque, ações positivas quanto ao uso de protocolos assistenciais em unidades de terapias intensivas e educação continuada nesses locais. A partir da capacitação efetiva da equipe médica da referida unidade, houve utilização desse fármaco de maneira sistemática em 100% dos pacientes sob a referida condição clínica, no período de seis meses decorridos da capacitação, evidenciando-se, assim, que o produto final desse trabalho obteve uma boa validade interna. A partir da rotinização, existe a possiblidade de futuros estudos locais de desfecho clínico, com uma melhor qualidade metodológica.Descargas
Cómo citar
Ilha, J. P. P., Vallandro, C. F., Naujorks, A. A., & Freitas, H. M. B. de. (2018). Choque séptico pediátrico resistente a catecolaminas: implementação do protocolo de uso de corticosteroide. Disciplinarum Scientia | Saúde, 18(2), 399–408. https://doi.org/10.37777/2363
Número
Sección
Artigos