O estresse oxidativo na hepatite C

Autores/as

  • Hellen Lopes de Paula
  • Thissiane de Lima Gonçalves Bernasconi
  • José Antonio Mainardi de Carvalho

DOI:

https://doi.org/10.37777/2359

Resumen

As hepatites virais têm sido citadas, como um grave problema de saúde pública, necessitando de rápida intervenção, pois existe um grande número de mortes associadas. A maioria das complicações fatais por hepatites virais são ocasionadas pelos vírus da hepatite B (66%) e C (30%), apresentando-se principalmente sob a forma de doença hepática crônica e câncer de fígado primário. No Brasil, estima-se que exista entre 1,4 e 1,7 milhões de portadores, porém grande parte desconhece seu diagnóstico. O vírus da hepatite C (HCV) é constituído de um genoma de RNA fita simples que apresenta tropismo hepático. Possui notável grau de diversidade genômica com pelo menos 11 genótipos e 70 subtipos. A indução de estresse oxidativo tem emergido como um elemento chave para o desenvolvimento e persistência da hepatite C crônica. O objetivo desta revisão foi buscar evidências da relação entre o estresse oxidativo e a hepatite C. Foi realizada uma revisão da literatura nos bancos de dados Pubmed, Science Direct e LILACS, obtendo 54, 72 e 66 artigos respectivamente, dos quais foram selecionados 18. A partir dos dados obtidos nos artigos selecionados, verificou-se que o estresse oxidativo apresenta ligação direta, por mecanismos diversos, na patologia da hepatite C, tornando ainda mais grave a evolução para um mau prognóstico. Além disso, o tratamento com antioxidantes tem sido sugerido para proteção aos danos causados pelas Espécies Reativas de Oxigênio, melhorando os níveis de enzimas hepáticas, protegendo contra os danos nas células do fígado.

Cómo citar

Paula, H. L. de, Bernasconi, T. de L. G., & Carvalho, J. A. M. de. (2018). O estresse oxidativo na hepatite C. Disciplinarum Scientia | Saúde, 18(2), 353–361. https://doi.org/10.37777/2359

Número

Sección

Artigos