Estudo retrospectivo de triagem neonatal do teste do coraçãozinho em uma maternidade de atenção secundária
DOI:
https://doi.org/10.37777/dscs.v26n1-5236Abstract
Objetivos: Avaliar a incidência de testes do coraçãozinho alterados em recém-nascidos e analisar sua utilidade na detecção precoce de cardiopatias congênitas. Metodologia: Estudo descritivo, quantitativo e retrospectivo, realizado por meio da revisão de 3.282 prontuários de recém-nascidos internados entre 2020 e 2022 em uma maternidade de atenção secundária no interior do Rio Grande do Sul. Os dados foram coletados por equipe multiprofissional treinada, utilizando formulário padronizado com dados extraídos dos prontuários eletrônicos. As informações foram organizadas em planilha do Microsoft Excel® e analisadas por estatística descritiva, com apresentação em frequências absolutas e relativas. Foram excluídos recém-nascidos transferidos antes de 24 horas de vida ou em uso de oxigenoterapia nas primeiras 48 horas. Resultados: Dos 3.282 neonatos avaliados, 10 (0,3%) apresentaram alterações no teste do coraçãozinho. Destes, quatro casos confirmaram diagnóstico de cardiopatias congênitas, incluindo forame oval patente, regurgitação tricúspide e comunicação interventricular. Os outros seis casos não evidenciaram alterações cardíacas relevantes após exames complementares. Conclusão: O teste do coraçãozinho demonstrou ser uma ferramenta útil como triagem neonatal para detecção precoce de cardiopatias congênitas. Sua aplicação possibilita o encaminhamento oportuno de neonatos com alterações para serviços especializados, o que pode contribuir para a redução da morbimortalidade neonatal. Os achados deste estudo reforçam a importância da realização sistemática do teste em maternidades de atenção secundária.
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