Efeito da terapia aquática na pressão arterial em mulheres portadoras de fibromialgia

Abstract

A Síndrome da Fibromialgia (SFM) é uma enfermidade crônica caracterizada por dor generalizada, rigidez muscular, fadiga, sono não reparador, entre outros, que conduz o sujeito a uma importante redução da função física e ao uso constante dos centros de saúde. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da terapia aquática sobre a pressão arterial em mulheres fibromiálgicas. A amostra foi composta por 17 participantes, do gênero feminino, com idade média de 47,7 anos. Foi realizada avaliação da pressão arterial pré e pós-intervenção aquática. A avaliação da pressão arterial sistólica (PAS) mostrou um discreto aumento no pós treino, no entanto a diferença entre as médias não foi estatisticamente significativa (2,36 mmHg; IC95% -0.22061 a 5.89; p= 0.0668). Por outro lado, a avaliação da pressão arterial diastólica (PAD) para os mesmos treinos mostrou um discreto aumento estatisticamente significativo (1,36 mmHg; IC95% 0.02396 a 2.6902; p= 0.0465). A reabilitação da Síndrome da Fibromialgia através da terapia aquática mostrou-se eficaz, promoveu a manutenção das condições físicas apresentadas, mantendo o nível de pressão arterial sistêmica dentro das recomendações das diretrizes.