Aposentadoria e a identidade do trabalhador
DOI:
https://doi.org/10.37777/849Resumen
Este estudo teve por objetivo compreender os sentimentos dos aposentados e as manifestações ocorridas diante do processo de aposentadoria, a partir do relato de pessoas aposentadas há pelo menos cinco anos. Como instrumento de pesquisa utilizaram-se entrevistas semi-estruturadas, sendo estas realizadas com quatro mulheres e quatro homens, com idade entre 60 e 74 anos. Os resultados demonstraram que o trabalho é um elemento muito importante na representação da identidade de uma pessoa. Para os entrevistados ele é visto também como uma conquista e um momento de aprendizado através do qual sentem-se produtivos. Alguns entrevistados perceberam a aposentadoria, como um prêmio e um descanso merecido, como propulsor de uma realização pessoal, uma fase de tranqüilidade, sem a correria do dia-a-dia. Contudo, apareceram também representações de incapacidade e a noção da aposentadoria vinculada à velhice ou como uma fase que não se pode mais lutar por aquilo que se deseja. Ocorrem também muitas mudanças, nesta readaptação da vida, como a inatividade, a incapacidade e a possibilidade de ficar mais doente, que despertam diferentes sentimentos nos aposentados. É no momento da aposentadoria, principalmente, que as pessoas realizam uma revisão de toda a vida que será importante para o seu processo de envelhecimento. Mostra-se também fundamental a possibilidade de uma escuta psicológica, para conter e amenizar as ansiedades e o possível sofrimento que esta etapa pode causar nas pessoas.
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