Análise do rendimento do óleo essencial de pau-rosa em condições experimentais
DOI:
https://doi.org/10.37779/nt.v26i2.5357Keywords:
Cromatografia; Análise ; Hidrodestilação; Cadeia produtiva; ExtraçãoAbstract
O Pau-Rosa (Aniba roseodora Ducke), espécie nativa de grande parte da América Latina e outrora tão presente no Brasil, é muito utilizado para a extração do linalol. A alta demanda levou a um desarranjo entre a remoção de óleo essencial e o tempo de regeneração natural da espécie, quase levando-a à extinção no século passado. Neste contexto, o objetivo desse trabalho foi desenvolver um protocolo sustentável de extração e rendimento do óleo essencial de Pau-Rosa, a partir de galhos e folhas, em escala laboratorial. Foram utilizadas 3 variáveis principais correlacionadas entre si: tipo de amostra ( galho e folha), quantidade de água utilizada na hidrodestilação (1L - 1,5L) e tempo de extração ( 1h - 1,5h - 2h). Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e, para comparação das médias dos tratamentos foi utilizado o teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Observamos que houve diferença significativa entre os tratamentos testados. O tratamento com 100 g de Folhas de Pau-Rosa quando associado a 1 Litro de água destilada submetida à 1 hora de extração, resultou na maior taxa de rendimento médio ( 0,70935 ml ) além de um teor de linalol médio, mais alto dentro todas as amostras analisadas, sendo igual a 83,11% quando comparados com os demais tratamentos. Concluímos que, o protocolo desenvolvido sobre a extração e o rendimento do óleo de pau-rosa em escala laboratorial é eficiente para o estudo em questão, no entanto, sugerimos novos estudos para a otimização do protocolo a fim de garantir o pleno desenvolvimento sustentável desta espécie de interesse econômico.
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