Avaliações sociolinguísticas de universitários maranhenses acerca dos pronomes pessoais de segunda pessoa do singular

Autores

DOI:

https://doi.org/10.37780/ch.v26i1.4835

Palavras-chave:

Avaliação; Maranhão; Tu; Você

Resumo

Para contribuir com a descrição do português maranhense, a partir dos pressupostos da Sociolinguística Variacionista, este estudo se propõe a investigar avaliações sociolinguísticas de universitários maranhenses sobre os pronomes pessoais de segunda pessoa do singular: “tu” sem concordância verbal (tu quer), “tu” com concordância verbal (tu queres) e “você” (você quer). Para tanto, elaborou-se um questionário que possibilitou suscitar metacomentários sobre o falar maranhense e algumas variantes linguísticas específicas como pronomes pessoais tu sem concordância com o verbo, com concordância e o pronome você. Em seguida, foi feita uma análise qualitativa e quantitativa. Os metacomentários foram organizados em planilha de Excel e condensados em nuvens de palavras com auxílio do site Word Art. Os resultados das análises mostraram que a maioria dos universitários concorda com o discurso da supervalorização do português maranhense. Ademais, foi possível observar uma preferência pelo uso do pronome “tu” sem concordância verbal, em detrimento do pronome “tu” com concordância verbal e do pronome “você”, ainda que muitos alunos tenham emitido metacomentários positivos para estes últimos.

Biografia do Autor

João Vitor Cunha Lopes, Universidade Estadual do Maranhão - UEMA

Mestre em Letras pela Universidade Federal do Maranhão. Atualmente é professor substituto da Universidade Estadual do Maranhão - UEMA. 

Thamires Mikaelle da Silva  Araújo, Universidade Estadual do Maranhão - UEMA

Graduanda em Letras-Português pela Universidade Estadual do Maranhão - UEMA. 

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Publicado

2025-05-22

Como Citar

Lopes, J. V. C., & Araújo, T. M. da S. (2025). Avaliações sociolinguísticas de universitários maranhenses acerca dos pronomes pessoais de segunda pessoa do singular. Disciplinarum Scientia | Ciências Humanas, 26(1), 25–40. https://doi.org/10.37780/ch.v26i1.4835

Edição

Seção

Artigos