Ser tia para além de uma relação de parentesco: o lugar da docência no século XXI
DOI:
https://doi.org/10.37780/ch.v24i2.4568Palavras-chave:
Trabalho, Precarização, ProfessoraResumo
Neste artigo, apresenta-se uma discussão acerca do processo histórico denominado de “a feminização da docência”, assim como de suas respectivas implicações para a redefinição da identidade da categoria docente, ambas verificadas durante meados do século XIX e do século XX. A partir do Materialismo Histórico Dialético e da História Oral, a pesquisa investigou a presença majoritária de mulher brancas como professoras trabalhadoras nas etapas da Educação Infantil e buscou compreender como, no mais tardar do século XX, a redefinição da identidade da categoria docente teve impacto direto na construção e no fazer-se docente das trabalhadoras da Educação Infantil. Além disso, como resultado da pesquisa realizada, e especialmente, a partir das falas das trabalhadoras da Educação Infantil, identificou-se um cenário de precarização do trabalho, em que a prática docente não somente é um espaço de trabalho constituído pela força feminina, mas que é também possível identificar a própria precarização do trabalho humano feminino.