Ateliê itinerante: relatos e expectativas das disciplinas extensionistas na pandemia
DOI:
https://doi.org/10.37780/ch.v22i2.3911Resumo
A curricularização da extensão trouxe novos questionamentos e possibilidades ao ensino superior, fomentando a discussão sobre como essas práticas seriam inseridas teórica e metodologicamente no curso de graduação de Arquitetura e Urbanismo. Por meio dela percebemos o crescimento de ações com o objetivo de consolidar a atuação, com responsabilidade social, dos acadêmicos em comunidades vulneráveis. Por conseguinte, o artigo tem como objetivo relatar a experiência na pandemia de COVID-19 das três disciplinas extensionistas, integrantes do Ateliê Itinerante, intituladas Ateliê de Urbanismo e Paisagismo, Planejamento Ambiental e Projeto Comunitário. Nelas as temáticas desenvolvidas buscaram aproximar as comunidades com a Arquitetura e Urbanismo, almejando também impactar a formação de futuros cidadãos e sua qualidade de vida, por meio da elaboração de projetos nas três escalas, urbanística, paisagística e arquitetônica. A partir dos resultados dos trabalhos e ações desenvolvidas pelos acadêmicos nos territórios foi possível realizar a análise dos impactos da disciplina e seus possíveis desdobramentos na prática durante o isolamento social. Afinal, a interação entre a academia e as comunidades vulneráveis deve estar fundamentada no equilíbrio do conhecimento e aprendizado, superando a visão unilateral e permitindo a troca de experiências. Provocando a transformação das ideias e da superação dos preconceitos recíprocos, pois são mais que projetos e ações, são experiências a fim de viabilizar a interação entre sonho e realidade.