Trabalho noturno: repercussões sobre a saúde e a subjetividade

Autores

  • Samara Posser
  • Liana Bohrer Berni
  • Elisete Soares Traesel

Resumo

Neste estudo qualitativo aborda-se o trabalho noturno de porteiros e vigilantes na escala 12x36, propondo contextualizar como é o seu cotidiano, rotina, convivência familiar e social, e os momentos de lazer. Também pretende entender o ciclo sono-vigília e investigar formas de enfrentamento e prevenção dos possíveis efeitos deste turno sobre a saúde do trabalhador. Realizaram-se entrevistas focalizadas cujos dados analisados seguiram a análise de conteúdo. Os resultados mostram que esses trabalhadores optaram pelo turno devido ao adicional noturno do salário, o qual foi considerado um diferencial comparado ao turno diurno, e também para poderem exercer outra atividade durante o dia. Todavia, apresentaram dificuldades para se adaptarem, revelando interferências nas relações familiares, pois houve uma reorganização no meio familiar aos momentos de lazer e ao convívio interno. Muitos trabalhadores utilizam mecanismos de defesa para escoar os impactos negativos que as condições de trabalho produzem em suas vidas.

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Como Citar

Posser, S., Berni, L. B., & Traesel, E. S. (2017). Trabalho noturno: repercussões sobre a saúde e a subjetividade. Disciplinarum Scientia | Ciências Humanas, 17(1), 57–74. Recuperado de https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/disciplinarumCH/article/view/2019

Edição

Seção

Artigos