A percepção no meio acadêmico em relação aos elementos determinantes da homossexualidade
Resumo
Os relacionamentos e discriminações habitam o planeta há bastante tempo. Porém, a expressão “homossexual” foi criada apenas em 1848, pelo psicólogo alemão Karoly Maria Benkert. Sabe-se que o tema homossexualidade é bastante controverso, inclusive em relação à aceitação, visto que pessoas homossexuais, indiferentemente de estarem ou não em relacionamentos homoafetivos, são alvos constantes de discriminação e preconceito, sendo julgadas e, muitas vezes, agredidas sem nenhuma chance de defesa. A população em geral não costuma relacionar a homossexualidade como uma questão genética e sim como opção. Por isso, o presente trabalho teve por finalidade identificar e avaliar a concepção de acadêmicos sobre a homossexualidade, revelando a prevalência dos fatores culturais e/ou fatores genéticos na percepção de diferentes identidades. O mesmo foi desenvolvido através da aplicação de questionários abertos em alunos dos cursos de Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Direito, Enfermagem e Psicologia da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI Campus Santiago. Foram obtidos 60 questionários, sendo que os cinco cursos foram representados em igual número de participantes. Concluiu-se que houve grande diversidade de opinião e inúmeras divergências, sendo possível notar respostas contraditórias por um mesmo participante, o que leva a crer que, apesar do assunto estar muito presente no cotidiano, as pessoas, provavelmente, não possuem opinião totalmente formada, tornando, ainda, a homossexualidade um tópico bastante discutível. Observa-se, também, que os fatores “mídia” e a família acabam interferindo na expressão do sujeito, já que, nas sociedades, existem conjuntos de fatos sociais e morais que influenciam a racionalidade.Downloads
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