Trabalho e resistência escrava nas matas e nos campos da Serra Geral (1847-1866)
Resumo
Neste trabalho, o objetivo é discutir a escravidão na Região Central do Rio Grande do Sul, na metade do século XIX, especificamente, entre 1847 e 1866. Para este estudo, consideraremos os aspectos econômicos e sociais dessa sociedade. Utilizaremos como fontes inventários post-mortem, processos crimes e cíveis e ainda a análise e interpretação das diferentes abordagens sobre o tema encontradas em referências bibliográficas, que embasaram este estudo, o qual se insere no campo da História Regional, fazendo uso, para isso, do conceito de espaço cunhado pela geografia crítica. A postura metodológica adotada foi a análise qualitativa dos dados coletados. Estudos recentes sobre a escravidão, no Rio Grande do Sul, têm enfocado aspectos sociais e econômicos tanto no meio urbano como no meio rural, desmistificando a idéia de que a escravidão no Estado, afora o contexto charqueador, fora pequena e as formas de resistência amenas. Portanto, o trabalho que realizamos vêm colaborar com esses novos estudos, pois por meio dos dados que obtivemos, ficou demonstrado que o trabalho escravo esteve presente nas propriedades dos luso-brasileiros que habitavam a Região Central do Rio Grande do Sul e que os escravos demonstraram várias formas de resistência.Downloads
Como Citar
Oliveira, R. S., & Teixeira, J. S. (2016). Trabalho e resistência escrava nas matas e nos campos da Serra Geral (1847-1866). Disciplinarum Scientia | Ciências Humanas, 4(1), 123–139. Recuperado de https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/disciplinarumCH/article/view/1620
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Artigos