EMMANUEL LEVINAS: JUSTIÇA E OS DIREITOS DO OUTRO HOMEM
Resumo
O seguinte estudo de cunho filosófico e tem por objetivo a análise das concepções de Justiça e Direitos Humanos em Emmanuel Levinas. Após Levinas ter desenvolvido a temática da subjetividade responsiva como ética de responsabilidade ilimitada pelo Outro, o autor explora um conteúdo tratado secundariamente nos seus primeiros escritos, mas que constitui enorme significação em seu pensamento, a questão dos Direitos do Outro Homem, um pensar uma realidade social e consequentemente uma política voltadas para a responsabilidade que o Estado possui com seus cidadães enquanto sujeitos destes, contudo não locando a subjetividade individual a alteridade radical (diferença enquanto diferença). Avaliam-se as interpretações de comentadores como, Carrara, Chalier, Costa e Sebbah, entre outros assim adentrando no debate com a crítica para assumir e contribuir com a leitura mais plausível. Com a finalidade de promover esta pesquisa participaremos de seminários, grupos de estudo, discussões com professores e alunos do programa de pós-graduação e do departamento de Filosofia.
Referências
CARRARA. O. V. Levinas do Sujeito Ético ao Sujeito: Elementos para pensar a política outramente. São Paulo: Editora Idéias e Letras. Aparecida, 2010.
CHALIER. C. Levinas- A Utopia do Humano. Tradução de Antônio Hall. Editions Albin Michel. 1993. Lisboa.
COSTA. J. A. Direitos Humanos como Reconhecimento da alteridade Alteridade e Ética: Obra comemorativa dos 100 anos de nascimento de Emmanuel Levinas. Ricardo Timm de Souza, André Brajner de Farias, Marcelo Fabri (Organizadores). Porto Alegre. EDIPUCRS. 2008.
DERRIDA, J. Adeus a Emmanuel Lévinas. Trad. Fábio e Eva Landa. São Paulo: Perspectiva
LEVINAS, E. De Otro Modo que Ser, Más Allá de la Esencia. Salamanca: Ediciones Sígueme, 1987.
____________Deus, a Morte e o Tempo. Edições 70. Portugal. 2012.
____________Do Sagrado ao Santo: cinco novas interpretações talmúdicas. Tradução de Marcos de Castro. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira, 2001.
____________Entre nós: ensaios sobre a Alteridade. Trad. Pergentino S. Pivatto. Petrópolis: Vozes, 2004.
_________Ética e Infinito: Diálogos com Philippe Nemo. Lisboa: Edições 70. 1982.
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