Este ensaio teórico tem por objetivo analisar criticamente os confrontos entre uma filosofia do uso ou da apropriação, das coisas e da vida, através da leitura da História da sexualidade II: O uso dos prazeres de Michel Foucault . Surgem possibilidades ético-políticas da potência do uso para constituir projetos-de-vida a partir da teorização do uso, que abarca a reflexão acerca do momento oportuno de uso, do comedimento ao uso e da sua relação com a liberdade e a verdade. Por necessidade, momento ou status inserido em regras formais de uso, a autogestão da vida, por vezes, gera uma luta consigo mesmo para resolução de problemas e alcançar objetivos. Portanto, o planejamento da vida é concedente de liberdade e emancipação.
Biografia do Autor
Gabriel Chaves Amorim, Unisinos
Graduado em História na Unisinos (2019). Gastrônomo graduado pela Feevale (2018). Mestrando no Programa de Pós Graduação em Ciências Sociais na linha de pesquisa Sociedade, Economia e Emancipação. Mestrando em História pela UFPR. Tem interesse em temáticas como Antropologia, Projetos-de-comunidade, Projetos-de-vida, Economia Social Solidária, Soberania Alimentar, Educação Popular, Planos de Formação Pessoal, Juventudes, Patrimônios imateriais, Religiosidades, interculturalidades e modernidade/descolonialidade.