KANT E O DIREITO DE INTERAÇÃO ALÉM-FRONTEIRAS

Autores

  • Diego Carlos Zanella Centro Universitário Franciscano

Resumo

O filósofo alemão Immanuel Kant (1724-1804) definiu em Zum ewigen Frieden (1795) que odireito cosmopolita tem por objetivo a regulamentação das ações entre os cidadãosestrangeiros e os Estados quando eles estão fora dos limites de proteção dos seus respectivosEstados por tentarem uma interação com outros povos, nações, ou países. Kant argumentavaque o interesse em estabelecer relações comerciais é um incentivo natural para odesenvolvimento de uma estrutura jurídica internacional por criar a necessidade por contratosinternacionais, tratados e associações comerciais. Desse modo, o direito cosmopolita seriaassegurado pela hospitalidade universal, ou seja, o direito de interagir com outros povos,outras nações ou países da terra sem ser considerado como um inimigo. Assim, o objetivodesse texto se limita a uma interpretação do direito cosmopolita de Kant como o direito deinteragir além-fronteiras.

Biografia do Autor

Diego Carlos Zanella, Centro Universitário Franciscano

Referências

ALBRECHT, Andrea. Kosmopolitismus: Weltbürgerdiskurse in Literatur, Philosophie und Publizistik um 1800. Berlin: Walter de Gruyter, 2005.

BESSE, Jean-Marc. « La géographie selon Kant: l’espace du cosmopolitisme ». In : Corpus : Revue de Philosophie. Nr. 34 ; 1998. p. 109-129.

CAVALLAR, Georg. Kant and the Theory and Practice of International Right. Cardiff: University of Wales Press, 1999.

CAVALLAR, Georg. Pax Kantiana. Systematisch-historische Untersuchung des Entwurfs Zum ewigen Frieden“ (1795) von Immanuel Kant. Wien: Böhlau, 1992.

CAVALLAR, Georg. The Rights of Strangers: Theories of International Hospitality, the Global Community, and Political Justice since Victoria. Aldershot: Ashgate Publishing, 2002.

FIGUEROA, Dimas. Philosophie und Globalisierung. Würzburg: Königshausen & Neumann, 2004.

FLIKSCHUH, Katrin. Kant and Modern Political Philosophy. Cambridge: Cambridge University Press, 2000.

HÖFFE, Otfried. (Hg.) Immanuel Kant. Zum ewigen Frieden. Berlin: Akademie Verlag, 22004.

HÖFFE, Otfried. „Kants universaler Kosmopolitismus“. In: Deutsche Zeitschrift für Philosophie. Vol. 55; Nr. 2; 2007. p. 179-191.

HÖFFE, Otfried. „Königliche Völker“. Zu Kants kosmopolitische Rechts- und Friedenstheorie. Frankfurt am Main: Suhrkamp Verlag, 2001.

KLEINGELD, Pauline. “Kant’s Changing Cosmopolitanism”. In: RORTY, Amélie Oksenberg & SCHMIDT, James. Kant’s Idea for a Universal History with a Cosmopolitan Aim. A Critical Guide. Cambridge: Cambridge University Press, 2009. p. 171-186.

KLEINGELD, Pauline. “Kant’s Cosmopolitan Law. World Citizenship for a Global Order”. In: Kantian Review. Vol. 2; 1998. p. 72-90.

KLEINGELD, Pauline. „Kants politischer kosmopolitismus“. In: Jahrbuch für Recht und Ethik. Vol. 5; 1997. p. 333-348.

KLEINGELD, Pauline.“Kant’s Cosmopolitan Patriotism”. In: Kant-Studien. Vol. 94; Nr. 3; 2003. p. 299-316.

LUTZ-BACHMANN, Mathias & BOHMAN, James (Hg.). Frieden durch Recht. Kants Friedensidee und das Problem einer neuen Weltordnung. Frankfurt am Main: Suhrkamp, 1996.

LUTZ-BACHMANN, Mathias & BOHMAN, James (Hg.).(Ed.). Perpetual Peace. Essays on Kant’s Cosmopolitan Ideal. Massachusetts: The Massachusetts Institute of Technology Press, 1997.

RADEMACHER, Torsten. Kants Antwort auf die Globalisierung. Berlin: Logos Verlag, 2010.

SCUCCIMARRA, Luca. I confini del mondo: storia del cosmopolitismo dall’antichità al settecento. Bologna: Il Mulino, 2006.

Downloads

Publicado

2013-11-10

Como Citar

Zanella, D. C. (2013). KANT E O DIREITO DE INTERAÇÃO ALÉM-FRONTEIRAS. Thaumazein: Revista Online De Filosofia, 6(12), 56–66. Recuperado de https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/thaumazein/article/view/132