Reflexões da enfermagem no manejo ao paciente idoso com delirium em terapia intensiva
DOI:
https://doi.org/10.37777/3066Resumo
O distúrbio psiquiátrico comum em pacientes idosos hospitalizados é o delirium, que consiste em um estado de confusão agudo e retrata a manifestação da disfunção cerebral. Desta forma, os profissionais da enfermagem são fundamentais na identificação de fatores de risco, aplicando condutas baseadas em evidências, colaborando para a melhoria no quadro do paciente idoso na unidade de terapia intensiva. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura de caráter exploratório, com abordagem qualitativa, na qual realizou-se a busca de estudos em periódicos nacionais em base de dados: SCIELO, LILACS, BIREME, publicados entre os anos de 2014 ao primeiro trimestre de 2018, com amostra final constituída por 21 artigos científicos completos. Os achados apontam trabalhos científicos voltados a eixos fundamentais, e demonstram intercessão entre aspectos farmacológicos e não farmacológicos, tendo o delirium, relação direta com agravamento de comorbidades. Contudo, o reconhecimento dos fatores de risco não modificáveis e de possível intervenção são estratégias fundamentais da prevenção do delirium em idosos a âmbito de unidade de terapia intensiva. A identificação dos sinais advinda dos idosos é de fundamental importância para sua rápida intervenção e diagnóstico, para que sejam propostas condutas aos episódios e estabelecidas ações de vigilância contínua. Portanto, com a reflexão desta temática, faz-se necessária a combinação das atribuições da enfermagem e a contribuição para a compreensão da incidência e prevalência da síndrome, proporcionando clarear a importância dos fatores de risco e estratégias de prevenção modificáveis do delirium em unidade de terapia intensiva.Referências
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Publicado
2020-03-31
Como Citar
Ferreira, M. J., Passos, A. G. dos, Ferreira, W. F. da S., & Oliveira, E. M. de. (2020). Reflexões da enfermagem no manejo ao paciente idoso com delirium em terapia intensiva. Disciplinarum Scientia | Saúde, 21(1), 47–57. https://doi.org/10.37777/3066
Edição
Seção
Artigos