Sem tempo para brincar? Atividades extracurriculares

Autores

  • Danielle Heberle Gastmann
  • Luciana Tatiane Schneid Ferreira
  • Patrícia de Moraes Silva
  • Simone da Cruz Dummel
  • Fernanda Pires Jaeger

DOI:

https://doi.org/10.37777/894

Resumo

Atualmente, o excesso de atividades extracurriculares é freqüente na rotina de muitas crianças pertencentes à classe média e classe média alta. Considerando a importância desse fato para o desenvolvimento das crianças, o objetivo no estudo foi conhecer quais as conseqüências que a quantidade de atividades traz para a vida da criança, bem como identificar se essas atividades interferem no brincar destas; e compreender quais as razões que as levam a realizar essas atividades. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com caráter exploratório. Utilizou-se como instrumento entrevistas semi-estruturadas. Participaram dessa pesquisa três crianças do sexo masculino com idades entre oito e nove anos. Os resultados demonstram que, embora as crianças realizem diferentes atividades extracurriculares, essas não reduzem o tempo das brincadeiras. As famílias tendem a incluir as crianças em atividades que sejam importantes para o seu futuro. Parece não haver um prejuízo para a criança a realização de duas atividades além da escola. Entretanto, a natureza da atividade e a sua identificação da criança parecem ser elementos fundamentais para que ela não se torne um problema.

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Publicado

2016-03-10

Como Citar

Gastmann, D. H., Ferreira, L. T. S., Silva, P. de M., Dummel, S. da C., & Jaeger, F. P. (2016). Sem tempo para brincar? Atividades extracurriculares. Disciplinarum Scientia | Saúde, 5(1), 171–179. https://doi.org/10.37777/894

Edição

Seção

Artigos