Sem tempo para brincar? Atividades extracurriculares
DOI:
https://doi.org/10.37777/894Resumo
Atualmente, o excesso de atividades extracurriculares é freqüente na rotina de muitas crianças pertencentes à classe média e classe média alta. Considerando a importância desse fato para o desenvolvimento das crianças, o objetivo no estudo foi conhecer quais as conseqüências que a quantidade de atividades traz para a vida da criança, bem como identificar se essas atividades interferem no brincar destas; e compreender quais as razões que as levam a realizar essas atividades. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com caráter exploratório. Utilizou-se como instrumento entrevistas semi-estruturadas. Participaram dessa pesquisa três crianças do sexo masculino com idades entre oito e nove anos. Os resultados demonstram que, embora as crianças realizem diferentes atividades extracurriculares, essas não reduzem o tempo das brincadeiras. As famílias tendem a incluir as crianças em atividades que sejam importantes para o seu futuro. Parece não haver um prejuízo para a criança a realização de duas atividades além da escola. Entretanto, a natureza da atividade e a sua identificação da criança parecem ser elementos fundamentais para que ela não se torne um problema.Downloads
Publicado
2016-03-10
Como Citar
Gastmann, D. H., Ferreira, L. T. S., Silva, P. de M., Dummel, S. da C., & Jaeger, F. P. (2016). Sem tempo para brincar? Atividades extracurriculares. Disciplinarum Scientia | Saúde, 5(1), 171–179. https://doi.org/10.37777/894
Edição
Seção
Artigos